Mas foi falar que tudo corria bem que um novo susto vem no dia seguinte... No sábado (10/07) estava tudo maravilhosamente bem, no dia seguinte (11/07) passamos o dia maravilhosamente bem... Mas a volta pra casa foi "punk".
Espirrei dentro do carro, e senti que tinha feito xixi na calça. Seu pai não entendeu direito; na minha cabeça (e na dele também, soube depois), veio sangramento, afinal eu tinha ido o banheiro minutos antes de saírmos da casa da vovó Elza.
Chegamos em casa, corri para o banheiro... Calcinha ensanguentada, que chegou a molhar o fundo da calça jeans. Susto, choro incontrolável. Seu irmão correu até o banheiro e chorando, gritou um "Tem dodói na cueca da mamãe!", e seu pai tentava nos acalmar - eu e o Pedro.
Tentando me acalmar pra parar de assustar seu irmão, tossi e desceu um coágulo gelatinoso, e foi o momento do pânico - jurava que era um pedacinho de você... Liga pra médica, liga pra vovó Elza pegar o Pedro no hospital, sai correndo, chorando e tentando esconder tudo do irmão mais velho, mas que sentia tudo.
Chega no hospital, um médico de mal com a vida nos atende mal; o desespero continua, pq o sangue que vem é violento... Mas ele disse que o colo do útero estava fechado, então não dava pra saber se era aborto. E lá amos nós pra SJC fazer uma USG de urgência, mas e o medo de não ver você inteiro na tela do aparelho? Ou de não ouvir seu coração bater?
Mas graças à Deus foi só um susto, tudo estava bem com você, e tivemos alta no dia seguinte (12/07) à tarde. Mais repouso absoluto, progesterona, pensamentos me afligindo... Céus, o que nada acontecendo afinal??? Você está me punindo? Acha que eu não o quero o bastante? Fiz algo de errado?
Estou entrando em parafuso...
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